O quarto volume da revista Miolo explorou o desenterramento simbólico das memórias e identidades apagadas pela colonialidade. Com a questão central: "Onde plantei meu umbigo?", sua proposta editorial partiu da ideia de que o colonialismo tentou eliminar as identidades dos povos indígenas e africanos, e que o resgate dessas memórias é um ato de resistência. Com um corpo curatorial diverso, todo o processo criativo foi desencadeado a partir da criação de uma imagem simbólica feita com diversos carimbos, o texto-flecha, como forma de materializar graficamente essa reconexão. A Miolo é uma revista-escola e envolveu oficinas e vivências, promovendo a reconstrução da memória por meio de práticas artísticas e gráficas, em diálogo constante com a comunidade acadêmica e a sociedade em geral.